Existiria poesia se não houvesse palavras? Claro que sim...A poesia tem existência própria. Ela existe no ar,no mar, no fogo, na terra, num beijo, num gesto.....mas as palavras, são elas que materializam a poesia...Portanto, uma homenagem às palavras.................
Palavras, simples jogo de letras?
Que no jogo da vida são jogadas ao léu
Umas vezes sentidas, outras perdidas
Palavras que calam, palavras que gritam
Palavras que contam histórias sofridas
Palavras que alegram, palavras fingidas
Palavras que nunca deviam ser ditas
Palavras que o vento leva
Para bem longe em sílabas partidas
Palavras que o mar apaga
Com as ondas da nossa vida
Palavras que o fogo queima
Que em cinzas vão se transformar
Palavras que a terra cobre
Tal qual um corpo inerte que não teve forças pra lutar
Palavras, simples jogo de letras?
Palavras devem ter toque de emoção
Sejam elas pra agradar ou pra dizer um “não”
Quando faladas para aquele alguém...sempre apaixonadas
Palavras de carinho...sempre acompanhadas de beijinhos
Palavras fingidas...estas devem ser esquecidas
Quando escritas...sempre bem refletidas
Quando formais...Erros? jamais...
E no dia a dia...cheias de graça, bom humor e alegria....
http://www.youtube.com/watch?v=c6AkwynLlvc&feature=related
A poesia existe aqui nessas imagens e quando vem com palavras, melhor ainda
ResponderExcluirBeijos
Lu, minha amiga ... são só palavras, mas são
ResponderExcluirtantas ... são incontáveis palavras e existem
outras incontestáveis, vou utilizar duas das incontestáveis ... simples palavras, reais
palavras. --- A beleza e a elegancia tomaram
conta de você, nessas belas fotos postadas ---
São essas duas Lu - beleza e elegancia - são
palavras constantes em você amiga linda !
Seja na relva, seja correndo pela Paz,
seja correndo a corrida da Mulher ou no seu
cotidiano ... você é bela ! Beijo.
Pra vc Lu não tenho palavras
ResponderExcluirLu, minha amiga, vc está um espetáculo.Que fotos heim!e as poesias lindas tambem.
ResponderExcluirbjkas e parabéns
Você é uma poesia
ResponderExcluirConserto a Palavra
ResponderExcluirConserto a palavra com todos os sentidos em silêncio
Restauro-a
Dou-lhe um som para que ela fale por dentro
Ilumino-a
Ela é um candeeiro sobre a minha mesa
Reunida numa forma comparada à lâmpada
A um zumbido calado momentaneamente em exame
Ela não se come como as palavras inteiras
Mas devora-se a si mesma e restauro-a
A partir do vómito
Volto devagar a colocá-la na fome
Perco-a e recupero-a como o tempo da tristeza
Como um homem nadando para trás
E sou uma energia para ela
E ilumino-a
Daniel Faria, in "Homens que São como Lugares Mal Situados"