quarta-feira, 23 de março de 2011

...NUA...LUA....LUA NUA



Estou nua
Despi-me do véu transparente da lua
Escondo-me das sombras da rua
Serei tua

Deitas-me no leito
Fico sem jeito com o teu feito
Afagas-me o peito
Não sei o que fazer direito

Sinto o teu suor
Ouço os teus sussurros
Suspiras sem cessar
Silêncio? Nem pensar!

Na minha cabeça faço um traço
E com ele dou um laço
Enlaço-me com teu abraço
Adormeço em teu braço


http://www.youtube.com/watch?v=m44YpaaK3-E


E foi essa lua que na madrugada de domingo, 20/março, me viu sair pra corrida...Ela estava no céu à minha espera...Fotografei-a, trocamos meia dúzia de palavras, ela me desejou BOA SORTE NA CORRIDA e depois, foi indo embora, bem devarzinho até desaparecer por completo atrás das nuvens.......

8 comentários:

  1. SÓ VC PRA LEMBRAR DE FOTOGRAFAR A LUA DE MADRUGADA. LINDA FOTO E LINDA POESIA.LU DE LUA, LUA DA LU.
    BEIJOS

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  2. Garota, não fico surpreso com as suas surpresas. Vc é assim sempre surpreendente.
    Que bela LUa!
    beijos pra vc

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  3. Voce, a lua e a poesia formam um trio especial
    beijão

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  4. Lu, pra você que brilha nas pistas de
    corrida, pra lua, que brilha no céu
    a tua espera, fiz esse versinho.

    Muito prazer
    Linda LUa
    Bom te conhecer
    Assim nua
    Sem véu
    Brilhando no céu
    Até de madrugada
    Prá acompanhar
    Minha amiga
    Pra corrida
    Desejá-la boa sorte
    Linda LUa
    Quero ser sempre
    Amiga tua !

    Valeu Luzinha, bela foto e poesia. Beijo.

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  5. Gosto dessa lua tambem, da sua doçura e das suas poesias.
    bjs, querida LUa

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  6. Lua dos apaixonados e você e suas poesias são apaixonantes
    Tudo de bom, beijo

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  7. vai ter corrida amanhã? Descansa hoje, ok?
    bjs e um weekend feliz

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  8. Diz-me o teu nome - agora, que perdi
    quase tudo, um nome pode ser o princípio
    de alguma coisa. Escreve-o na minha mão

    com os teus dedos - como as poeiras se
    escrevem, irrequietas, nos caminhos e os
    lobos mancham o lençol da neve com os
    sinais da sua fome. Sopra-mo no ouvido,

    como a levares as palavras de um livro para
    dentro de outro - assim conquista o vento
    o tímpano das grutas e entra o bafo do verão
    na casa fria. E, antes de partires, pousa-o

    nos meus lábios devagar: é um poema
    açucarado que se derrete na boca e arde
    como a primeira menta da infância.

    Ninguém esquece um corpo que teve
    nos braços um segundo - um nome sim.



    MaRIA do Rosário Pedreira

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