quarta-feira, 22 de junho de 2011

APÓS A CORRIDA...UMA "VIAGEM" PELA PRAÇA XV E SEU ENTORNO


O Arco do Teles é datado do século XVIII. A antiga residência setecentista foi construída pela família Teles de Menezes e hoje é um marco na história carioca. O Arco pitoresco dá acesso à Travessa do Comércio que vai até a Rua da Lapa dos Mercadores, um interessante conjunto de casas do Rio antigo.
Uma construção do tempo do Brasil colonia, em plena Praça XV e caracteriza-se por becos e ruazinhas com construçoes históricas bastante charmosas que foram revitalizadas e transformadas numa série de restaurantes, barzinhos, galerias de arte, livrarias, sebos etc. Transformando-se no local preferido do happy hour pós-trabalho. A partir das 17:00 da tarde, são colocados cadeiras e mesas nas ruazinhas e o ambiente fervilha.

E acontecia também um encontro de carros antigos que, para os participantes, mais que um hobby, uma paixão. Assim é o antigomobilismo, a arte de restaurar e preservar automóveis antigos.

Uma paradinha pra fotografar o Palácio Tiradentes......O primeiro edifício era um parlamento imperial, construído no ano de 1640, que possuía no seu piso inferior uma cadeia chamada de "Cadeia Velha", onde eram abrigados os presos do período colonial e onde também esteve preso, por três anos, o inconfidente Joaquim José da Silva Xavier (o Tiradentes), enquanto aguardava a execução na forca, o que viria a acontecer no dia 21 de abril de 1792. O prédio do parlamento imperial foi demolido em 1922, e deu lugar ao Palácio Tiradentes, edifício monumental projetado em Estilo Eclético por Archimedes Memoria e Francisco Cuchet inaugurado em maio de 1926, que homenageia o alferes Tiradentes, e que hoje oferece aos visitantes uma exposição multimídia permanente, intitulada: Palácio Tiradentes: lugar de memória do Poder Legislativo.

CASA DOS GOVERNADORES E VICE-REIS......A história do edifício começa em 1733, quando o governador Gomes Freire de Andrade, conde de Bobadela, pede ao rei D. João V licença para edificar uma casa de governo no Rio. Cerca de 1738 começa a construção do edifício, seguindo o projeto do engenheiro militar português José Fernandes Pinto Alpoim, no Largo do Carmo (ou da Polé), atual Praça XV, no centro da cidade colonial. A nova Casa dos Governadores foi inaugurada em 1743.E hoje funciona um centro cultural inaugurado no fim de 1984, após três anos de restauração, acompanhada de debates sobre seus usos e funções, que resultam na definição de um espaço para mostras de arte contemporânea e apresentação de espetáculos de diversas áreas. A recuperação do importante edifício histórico faz parte do processo de revitalização do centro da cidade do Rio de Janeiro, que tem lugar nas décadas de 1980 e 1990. O arquiteto Glauco Campello chefia as obras de recuperação, que, amparadas em pesquisas históricas e arqueológicas, se orientam no sentido de manter traços dos diversos períodos e das modificações sofridas durante séculos.

CONVENTO DO CARMO.....Em 1808, com a chegada do Príncipe-Regente Dom João VI e da corte portuguesa, o Convento do Carmo foi confiscado e aí foi alojada a Maria I de Portugal. No convento também se instalou o Real Gabinete de Física e o depósito do Palácio. Em 1810 instalou-se a Real Biblioteca no terreno do convento, num edifício pertencente à Ordem Terceira do Carmo. Os livros da biblioteca, vindos de Portugal, foram o embrião da Biblioteca Nacional do Brasil.
No prédio, há atualmente, uma placa explicativa que conta que daqui, por essas janelas, faziam-se ouvir os gritos de demência de Dna Maria I, A Louca, mãe de D. João VI.

A Igreja do Carmo remonta à primitiva Capela do vizinho Convento do Carmo, um dos mais antigos da cidade, fundado ainda no século XVI.
Quando os carmelitas chegaram à cidade, por volta de 1590, foi-lhes doada uma capelinha dedicada a Nossa Senhora do Ó, na então Rua Direita (atual Rua Primeiro de Março), perto da praia, local do atual templo. Ao longo dos séculos XVII e XVIII, os frades construíram um grande convento ao lado da capela.
Como a chegada da Família Real Portuguesa e sua Corte ao Rio de Janeiro, em 1808, o vizinho Paço dos Vice-Reis (atual Paço Imperial) foi utilizado como casa de despachos da Corte. A rainha D. Maria I (1777-1816) foi instalada no também vizinho Convento do Carmo, sendo ambos os edifícios ligados por um passadiço elevado (hoje inexistente), sobre a Rua Direita. Por ser o templo mais próximo, D. João VI designou a Igreja do Carmo como nova Capela Real Portuguesa e, pouco mais tarde, também como Catedral do Rio de Janeiro, condição que manteve até 1976, quando foi inaugurada a nova Catedral Metropolitana, na Av. Chile.
Como Capela Real, a Igreja do Carmo foi palco de importantes eventos, como a sagração de D. João VI como Rei de Portugal, em 20 de março de 1816, após a morte de D. Maria I. Aqui também se casaram o príncipe D. Pedro, futuro Imperador do Brasil, com D. Leopoldina de Áustria, no dia 6 de novembro de 1817.

Por hoje, chega...Depois tem mais......

3 comentários:

  1. Miguxaaaaaaaaaaaaaaa, mais do que uma aula ilustrada de história, uma corrida que faz parte da sua história. Tudo muito bom, vou ler com a máxima satisfação. E pelo jeito tem mais
    bjokotas

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  2. Lu, voce é ímpar, apaixonante.Só você mesma pra fazer um trabalho assim
    Todos os carinhos são pra ti

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  3. Passeei pelo Rio com vc através das fotos e dos fatos.

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