terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
....FORMIGUINHAS......
Observo uma fila de formiguinhas
Lá vão elas, alheias aos meus olhos ..... em frente....
Seguem tão decididas que me parecem terem planejado esse passeio com cautela
Lá vão elas com precisão e numa procissão interminável
A quem elas seguem? Pra onde vão? O que fazem?
De repente...ei-las entrando por um buraquinho...
Todas...uma a uma....caladinhas...sem fugas nem medos...
Simplesmente, desaparecem, sem deixar marcas
Lá dentro?...Mistérios!!!!
Tento descobrir...Olho, olho...e nada....
Vontade de abrir esse buraquinho, chegar e gritar....
“Peguei!...Descobri!....”
Mas pra quê? Deixo-as em paz!
Que vivam suas vidas, que guardem seus mistérios!...
E eu fico por aqui, sem fila pra seguir...sem buraquinho pra me esconder....
...tendo que fazer escolhas e tomar decisões....
Como eu queria ter a paz dessas formiguinhas!!...
Como eu queria, simplesmente, seguir em frente sem olhar para trás, para os lados....
....simplesmente, deixar-me ir...sem pensar...sem ter quereres....sem ter sentires....
.......Ir, apenas ir......
http://www.youtube.com/watch?v=etdYJw6yM98&feature=related
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Pelo que conheço de voce posso imaginar o que pensou vendo as formiguinhas entrarem no buraquinho: ou vão descansar num bom romance ou participar de uma corrida em algum estadio feito lá dentro.heheheeheh
ResponderExcluirbeijs
Você e muito ativa, não aguentaria a vida de sair da toca, catar comida, voltar para a toca, uma pequena experiência sim.
ResponderExcluirLu como aguentou a curiosidade? Gosto dessa sua curiosidade
ResponderExcluirA formiga no carreiro
ResponderExcluirvinha em sentido contrário
Caiu ao Tejo
ao pé de um septuagenário
Lerpou trepou às tábuas (bis)
que flutuavam nas águas (bis)
e do cimo de uma delas
virou-se para o formigueiro
mudem de rumo (bis)
já lá vem outro carreiro
A formiga no carreiro
vinha em sentido diferente
caiu à rua
no meio de toda a gente
buliu abriu as gâmbeas
para trepar às varandas
e do cimo de uma delas
...
A formiga no carreiro
andava à roda da vida
caiu em cima
de uma espinhela caída
furou furou à brava
numa cova que ali estava
e do cimo de uma delas
Poema cantado por Zeca Afonso
vc foi quase perfeita. Poesia linda, filme de acordo, mas a foto. Preferia que fosse a sua. Vou dar boa noite na outra página, diretamente pra vc.
ResponderExcluirFormiguinhas ... titulo infantil lindo e a imagem ahhh que gracinha a menininha e o video animado, engraçado adoreei ! -- Um dia, eu estava sentada na varanda fazendo nada, olhando nada, praticamente praticando o - nadismo - mas de repente, vi uma formiguinha que carregava um mini graveto, despertou minha curiosidade até onde ela vai com aquele pauzinho ??? Observando, sem interferir na caminhada dela, ela passava por inúmeros obstáculos -pedrinhas, folhinhas e outras coisinhas pelo chão, mas com determinação de chegar ao destino, não deixava o gravetinho, quando o obstáculo era maior, ela atravessava pro outro lado sozinha e de lá, pegava o gravetinho outra vez ...foi uma longa caminhada, eu pensava prá que será o gravetinho, tal a importancia que ela dava ... até chegar ao destino e era um buraquinho, quando chegou, ela muito decidida, colocou o gravetinho na frente e empurrou, depois entrou ... assim eu fiquei horas observando o caminhar da vidinha dela ... relaxei ...refleti ... adorei ! E lembrei da cigarra, vez em quando, precisamos cantar, só cantar e descansar sem olhar prá trás, nem para os lados, só seguir, ir, apenas ir e encontrar o buraquinho - ir e vir e viver intensamente !
ResponderExcluirLuzinha,linda a sua historinha, não resisti contar a historinha da minha formiguinha. Valeu Beijo.
Observar o que está a volta mesmo que sejam formiguinhas e daí nasce um poema. E vc é craque nisso.
ResponderExcluiruma quinta-feira de observações atentaspara novos poemas. bjs