segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

CAMPANHA DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA


Entre os dias 14 e 21 de dezembro de 2010, todo o Brasil comemora a Semana de Mobilização Nacional para a Doação de Medula Óssea. Esse é o momento para sensibilizar os voluntários a se cadastrar no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) e aumentar as possibilidades de se encontrar um doador compatível para milhares que esperam por um transplante. O Hemoce também participará da mobilização, durante todo o mês de dezembro a equipe volante do Hemoce vai estar cada dia em um ponto diferente da Região Metropolitana para realizar o cadastro dos doadores.
E pra encrementar essa campanha, domingo, dia 12 de dezembro, aconteceu na orla de Copacabana a CORRIDA E CAMINHADA COM VOCÊ PELA VIDA. em prol da doação de medula óssea. Nossas pés deram o recado...A VIDA TEM PRESSA, NÃO ESPERA....O TEMPO CORRE.....

"Muita gente confunde transplante de medula óssea com transplante da medula espinhal. Infelizmente, não se domina ainda a tecnologia necessária para transplantar um fragmento que seja da medula espinhal, isto é, da porção do sistema nervoso central que passa por dentro do canal localizado na coluna vertebral.
Quando se fala de transplante de medula óssea, estamos nos referindo a um procedimento clínico que possibilita retirar parte da medula alojada na cavidade interna de vários ossos, aquela parte que no esqueleto dos bovinos, por exemplo, chamamos de tutano.
A medula óssea é formada por tecido gorduroso no qual são fabricados os elementos figurados do sangue: hemácias ou glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
No entanto, ela pode entrar em falência e não ser mais capaz de produzir as células do sangue ou pode ser destruída completamente durante o tratamento de determinados tipos de câncer que exigem altas doses de medicamentos quimioterápicos e/ou de radioterapia. Em situações como essas, o transplante de medula óssea pode ser a única maneira de salvar muitas vidas. O procedimento é bastante simples. Colhe-se uma pequena quantidade de células progenitoras da medula óssea do doador e injeta-se no sangue periférico, na veia do receptor. Através da circulação, essas células atingirão o interior dos ossos, lugar onde mais gostam de viver, começarão a multiplicar-se e retomarão a atividade de produzir os componentes do sangue. Em pouco tempo também, o receptor terá recomposto completamente sua medula óssea e, se quiser, estará apto para uma nova doação.
Embora simples e possível de ser feito, esse procedimento esbarra num grande problema. Como se sabe, o organismo tem a capacidade de rejeitar tecidos que lhe são estranhos. No caso específico do transplante de medula óssea, essa rejeição tem características muito especiais que dificultam encontrar um doador compatível."


Dra. Carmen Vergueiro é hematologista e trabalha na Santa Casa de São Paulo. Dra. Juliana Serro é membro da AMEO (Associação de Medula Óssea).


http://www.youtube.com/watch?v=3Zz35-3ECF8&feature=related

4 comentários:

  1. Mais uma vez, você corre pela alegria de correr e por uma grande causa.
    beijos

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  2. Sabe de uma coisa? Vou me cadastrar, os vídeos que vc me mandou me sensibilizaram.Vc me sensibiliza!
    bjocasssssssssss

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  3. Estou encantado com vc, com essa sua garra e participação por causas nobres.
    bjs, querida e PARABÉNS

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  4. Bela corredora...vim só dizer PARABÉNS !

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